terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Entrevista II - Rudson Xaulin

1 - Quando começou a escrever?
Desde sempre, lá nos tempos de escola, eu rabiscava algumas poesias e frases de efeito. Tempos depois, eu consegui reunir algumas dessas coisas e coloquei no livro “Contos Da Pedra”. E bem lá atrás, eu mesmo quem fazia minhas histórias e criavas meus personagens, em jogos de RPG. Isso, falando de muito lá atrás mesmo... Mas de modo onde eu percebi que poderia criar livros, e comecei a lançar eles, fazem 4 anos. Até aqui, tenho dez publicações e outros 35 livros prontos, aguardando lançamento...

2 - O que impulsiona sua inspiração?
Qualquer coisa, mas muito mais a música. Muitas vezes consigo criar um conto inteiro, e até um livro de tamanho razoável, com a inspiração de apenas uma canção.

3 - Qual é o seu "livro de cabeceira"?
Qualquer biografia de algum astro do rock n’ roll ou um bom livro sobre uma grande banda. Esses livros possuem todo o tipo de história, e eu gosto disso naquilo que eu leio.

4 - Como é a sua rotina com o ritual da escrita?
Eu trabalho com a escrita hoje em dia em tempo integral, por sorte, é o meu “emprego”, então meu dia é recheado pelas postagens que tenho que fazer, sempre sobre as novidades dos livros, novos projetos, entrevistas e fatos curiosos. Um dos meus livros, “Um Projeto De Cão Chamado Jill”, fez nascer um trabalho bem bonito, onde eu faço casinhas para cães de rua. Isso ocupa meu tempo também, além dos shows que eu produzo em várias cidades do Rio Grande do Sul, graças as minhas resenhas, que me fizeram conhecer dezenas de bandas. Tudo está conectado ao meu trabalho com os livros, e hoje em dia, posso dizer que tenho uma carreira, pois eu estou sempre rodeado por situações e pessoas, que os livros me trouxeram. Então quando eu quero escrever algo, eu apenas sento lá e escrevo... Mais do Projeto Jill, nesse link: https://www.facebook.com/rudson.xaulin

5 - Qual é seu escritor e/ou obra favoritos? Por quê?
O escritor é o Stephen King, mas primeiro pelos filmes que são baseados nos seus livros, isso eu tive acesso antes mesmo de entender esse mundo literário. Depois pude ler suas obras e entender melhor cada filme, mas eu acho que a nostalgia da minha adolescência, faz eu me render para as películas, do que a muitos dos livros. Agora quanto a uma obra, eu ficaria com as biografias envolvendo o Guns N’ Roses, tudo aquilo é insano!

6 - Quem te apoia e te motiva no caminho literário?
Muitas pessoas acham “bonito” o fato de eu ser um escritor, mas apoiar mesmo, comprar livros, a maioria destas que se dizem admiradas por tudo o que já foi feito, não apoiam de fato. Eu recebo mais apoio dos leitores, claro, são eles quem compram os livros, são eles a gasolina para o carro continuar na estrada, a eles eu sempre agradeço. Quem fica do meu lado, me dizendo que eu estou no caminho certo, acredito que mais minha esposa (Srta Hell), dois amigos leais (Rob e Farina) e meus pais (“Madre” & “Popozão”). Não posso esquecer-me do meu tio, “Miorelli”, pois ele acreditou em mim quando falei com ele sobre os shows, e os shows hoje são carregados pelo meu trabalho com os livros, eu misturo música e literatura, e ele acreditou que isso daria certo. Por fim, trabalhamos com bandas pequenas, bandas que estiveram no Planeta Atlântida e músicos que foram atrações principais no Rock In Rio, e que que debandaram por aí com lendas vivas do rock n’ roll. Fora isso, o círculo de pessoas se resume a um deslumbre, que na verdade, nem existe. É muito trabalho e dedicação, eu saí de um emprego de dez anos, onde eu trabalhava em um escritório de engenharia ambiental, arrisquei tudo, e por sorte, deu certo.

7 - Deixe seu depoimento sobre como é acompanhar o Projeto Author nas redes sociais.
É muito legal estar envolvido no “Projeto Author”, além de honrado, fico grato por mais esse espaço. Como eu valorizo tudo o que acontece, acho que esse momento, de divulgação e de ser visto por mais escritores e seus leitores, obviamente pode me trazer bons frutos, então muito obrigado pela oportunidade!


Entrevista I - Rudson Xaulin

1 - Você escolheu a escrita ou foi ela quem te escolheu?
Acho que posso dizer que eu a escolhi. Isso porque quando eu percebi que poderia fazer isso, eu decidi mudar tudo e arriscar. Sendo que, além do emprego de dez anos, eu havia me formado como comissário de bordo, apto a voar, e estava começando meu curso de piloto privado, então eu parei e pensei muito. Acredito ter escolhido o caminho certo, até então, não me arrependo.

2 - Qual é a sua dica para quem está no início do caminho literário?
Exatamente pensar muito. Se isso é uma coisa de hobby, então siga onde está e use a escrita para se divertir, passar um tempo, ou mostrar para as pessoas o dom que tem. Não construa grandes sonhos, sempre mantenha os pés no chão e valorize cada conquista, cada pequena coisa pode ser grandiosa, dentro de um ponto de vista, como é o mercado literário. Mas se você acha que pode chegar a algum lugar com isso tudo, não existe outra forma de tentar do que arriscar...

3 - Qual fonte de informação você lê praticamente todos os dias?
Diversos sites com notícias, eu gosto de me manter bem informado. Muitas vezes eu fico pesquisando e estudando algo que eu não sei ou não intendo muito bem. Esse é o meu “passa tempo”, estudar, ler muito o que eu não sei e buscar sempre aprender alguma coisa.

4 - Num panorama geral, o que acha dos grupos literários do Facebook?
Eu valorizo muito, mas depende muito, se for um grupo sério, acho válido. Mas vejo muita gente fazendo intriga, uns atacando os outros, e uma desunião forte no ramo. O que prejudica a todos. Brigas de escritores com blogueiros, muitas vezes coisas sem fundamento, que não vão levar a nada e só enfraquecem uma aliança que deveria ser firme forte. Mas isso acontece na música também, com as bandas e casas de shows que eu trabalho. Dentro do gênero do rock n’ roll eu vejo bandas se atacando, não se apoiando, não divulgando amigos, e isso acontece na literatura, acho eu que a arte como um todo, passa por uma grave crise de informação e respeito.

5 - Na sua opinião, quais são as vantagens do livro físico? E do livro virtual (e-book)?
Sempre vou achar o livro físico, “o livro”. E o e-book apenas um “arquivo”. Apesar da praticidade, que eu entendo o lado moderno, mas eu acho que o charme do livro físico, nunca deveria morrer.

6 - Qual blog ou fanpage do meio literário você indica?
Além do seu projeto, gosto do que vejo nos blogs/pages de “Prólogos & Epílogos”, “Milkshake De Palavras” e “Carpecult”...

7 - Deixe seu depoimento sobre o trabalho realizado pelo Projeto Author.
Acho muito válido e deve ser muito respeitado. Todo espaço é bem vindo, mas o “Projeto Author” busca muitas informações do autor, dos seus livros e da sua própria história. É um trabalho mais aprofundado, e esse diferencial que eu acho válido no mundo de hoje: “não ser apenas mais um do mesmo”. E por isso fiquei muito feliz e com extrema honra que participo hoje. Muito obrigado, siga sempre fazendo o que pode por todos nós, pois eu pelo menos, sou imensamente grato!