domingo, 23 de abril de 2017

Entrevista com o escritor Cláudio Leuzinger

1 - Quando começou a escrever?
Comecei aos 9 anos de idade, somente poesias. Só muito mais tarde evoluí para prosa, mas, sobretudo, histórias de aventuras que eu próprio vivia na época. Crônicas sobre escaladas de montanha, principalmente, para publicação em revistas especializadas.

2 - O que impulsiona sua inspiração?
A própria vida, venturas e desventuras minhas e de outras pessoas. A vida, o sonho e o amor.

3 - Qual é o seu "livro de cabeceira"?
Não tenho preferência por um específico, mas leio biografias, livros de História, livros de aventuras e conquistas, livros de montanhismo e esportes em geral, alguns romances e, sobretudo, poesias. No momento estou lendo Vozes de Tchernóbil, de Svetlana Aleksiévitch, prêmio Nóbel de Literatura.

4 - Como é a sua rotina com o ritual da escrita?
Escrevo a qualquer hora, quando vem a inspiração. Escrevo em guardanapos, folhas de jornal, cadernos, no computador, enfim, onde posso escrever quando a poesia vem à cabeça. Todos os meus livros escolares eram cobertos de poesias, assim como muitos papéis que tenho em minha escrivaninha.

5 - Qual é seu escritor e/ou obra favoritos? Por quê?
O livro que mais me marcou na juventude foi "Os Escravos", de Castro Alves, cuja obra eu adoro até hoje. Gosto muito de Camões nos "Lusíadas" em razão da beleza poética e do conteúdo aventureiro da narrativa. Aliás, tudo o que é ligado ao ciclo das grandes navegações me fascina sobremaneira. Tenho, até, uma nau em miniatura em minha mesinha de cabeceira.

6 - Quem te apoia e te motiva no caminho literário?
Na realidade, apesar de minha paixão pela poesia, nunca frequentei círculos literários. Minha vida era dividida em quatro mundos, família, trabalho, estudos e montanhismo. A poesia foi sempre um pano de fundo, onde colocava e ainda coloco minhas paixões, frustrações, sonhos, amores, conquistas, decepções, e por aí vai... Apesar de minha filha ter incentivado a publicar um livro de poesias em 1983, o que fiz com a ajuda do Professor Antônio Roberval Miketen, do CEUB, nem antes e nem depois publiquei qualquer poesia. De modo que o único livro que tenho é denominado "Vida", que, aliás, vendeu toda a tiragem de mil exemplares em Brasília.

7 - Deixe seu depoimento sobre como é participar do Projeto Author.
Até o momento fazer parte do Projeto Author tem sido muito inspirador para mim, pois o retorno é muito bom. Estou feliz com a repercussão do meu trabalho poético e muitas pessoas,que jamais imaginei gostar de poesia, têm expressado para mim opiniões favoráveis e me incentivado a prosseguir publicando. Agradeço à Caroline a oportunidade maravilhosa que me deu em, aos 74 anos de idade, divulgar a obra de uma vida inteira de composição de poemas.


Entrevista com o escritor Dom Paulo Furtado Alencar

1 - Quando começou a escrever?
Bem, então, comecei a escrever desde pequeno... rsrsrs...brincadeirinha...na realidade, desde a pré-adolescência, quando descobri um cara, que por todos era Amado, chamado Jorge e, na mesma época, li a saga de Dom Quixote, de Miguel de Cervantes.

2 - O que impulsiona sua inspiração?
Escrever me faz viajar, me deixa mais vivo. Tudo é motivo pra minha inspiração: desde o brilho do sol, a claridade da lua, os mistérios da noite, a chuva caindo, as provações da vida, o amor da minha vida, as paixões de adolescente, as curas em evolução, as mágoas resolvidas, o dom da fé.

3 - Qual é o seu "livro de cabeceira"?
Não tenho um livro específico de cabeceira, cada vez eu estou lendo ou relendo algum... tudo depende do estado de espírito.

4 - Como é a sua rotina com o ritual da escrita?
Não escrevo final de semana. Apenas 4 dias na semana e, de preferência, pela manhã e, às vezes de madrugada.

5 - Qual é seu escritor e/ou obra favoritos? Por quê?
Assim como não tenho uma obra ou escritor favorito, vou desde Jorge Amado à Sidney Sheldon, de Paulo Coelho à Agatha Christie, me divirto com as crônicas de Luís Fernando Veríssimo, totalmente distintos. Gosto de dizer que tenho meus escritos; denominar como livros, acho muita pretensão, perto desses monstros da literatura nacional e mundial.

6 - Quem te apoia e te motiva no caminho literário?
Muitos, incluindo pessoas da família, se impressionam com as minhas obras, mas poucos se pronunciam a respeito. Mas quem me incentivou mesmo foi a minha filha, que escreve muito melhor que eu.

7 - Deixe seu depoimento sobre como é participar do Projeto Author.
Participar do Projeto Author é estar em sintonia com a sensibilidade das palavras, é conhecer um mundo mágico, é conviver com autores desconhecidos, mas promissores e autênticos e ter a possibilidade de ser descoberto pela brilhante divulgação que é feita.


Entrevista com a escritora Marlene Bittencourt

1 - Quando começou a escrever?
Escrevo desde pequena, e só agora escrevi um livro e estou preparando outros...

2 - O que impulsiona sua inspiração?
Minha inspiração vem da vida, das pessoas, da natureza e dos meus pensamentos.

3 - Qual é o seu "livro de cabeceira"?
O livro que lembro agora chama-se Laços Eternos, um livro que amplia a visão sobre nossa vida.

4 - Como é a sua rotina com o ritual da escrita?
Escrevo todos os dias. Sinto inspiração em cada detalhe e quando minha emoção é tocada, escrevo.

5 - Qual é seu escritor e/ou obra favoritos? Por quê?
Não tenho.

6 - Quem te apoia e te motiva no caminho literário?
O meu apoio vem da vida e daqueles que gostam da minha poesia.

7 - Deixe seu depoimento sobre como é participar do Projeto Author.
Eu me sinto bem em participar pois é um projeto que valoriza o escritor e tem me ajudado muito.


"TOP 6" por Claudio Leuzinger

1 - Um livro que você adoraria ter escrito.
Um livro de poesias que trouxesse do mais profundo do ego das pessoas a realidade jamais compreendida da alma humana.

2 - Um livro que você jamais teria escrito.
Um livro de poesias piegas e superficiais.

3 - Todo livro pode virar filme?
Jamais. O cinema é outro tipo de arte e na grande maioria das vezes o filme simplifica e distorce o livro, transformando livros ótimos em histórias apocopadas, muitas vezes sem sentido, castradas em seus mais profundos significados.

4 - Literatura nacional ou internacional?
As duas, desde que os livros sejam bons. Atualmente estou lendo o livro de Svetlana Aleksiévitch, "Vozes de Tchernóbil", e é um liviro magnífico.

5 - Um gênero literário.
Histórico e biográfico.

6 - Uma indicação para a Academia Brasileira de Letras.
Gosto muito de Carlito Azevedo.


"TOP 6" por Marlene Bittencourt

1 - Um livro que você adoraria ter escrito.
Qualquer um do Carlos Drummond de Andrade.

2 - Um livro que você jamais teria escrito.
Qualquer um de terror.

3 - Todo livro pode virar filme?
Pode.

4 - Literatura nacional ou internacional?
Prefiro nacional.

5 - Um gênero literário.
Poesia. Sempre.

6 - Uma indicação para a Academia Brasileira de Letras.
Todos os poetas que amam a vida!


"TE CONTEI, NÃO?" com Dom Paulo Furtado Alencar

O escritor Dom Paulo Furtado Alencar, quando adolescente, fazia cover de Elvis Presley e cantava em festivais de música!