terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Entrevista II - Arthur Dohler Machado Fernandes

1 - Quando começou a escrever?
Por volta dos 9 anos de idade, eu comecei a esboçar escrita em pequenas histórias, no nível mais amador possível. Somente sete anos depois comecei a redigir textos com intuído de publicação. E somente aos 17 anos consegui publicar.

2 - O que impulsiona sua inspiração?
Foram influências externas que me levaram a adotar literatura fantástica como gênero. Entre tantos mestres nacionais e estrangeiros que posso citar, são as histórias de Tolkien que despertaram minha atenção e posteriormente, meu interesse.

3 - Qual é o seu "livro de cabeceira"?
O velho e o mar, de Ernest Hemingway. – Se é que existe tal coisa.

4 - Como é a sua rotina com o ritual da escrita?
Eu procuro me disciplinar para produzir textos diariamente, seja prosa ou poesia, independente do tamanho e gênero. Escrever é um hábito, e como todo hábito, deve ser exercitado. Quanto trabalho em um romance, busco produzir ao menos uma página por dia. – É claro que não é sempre que tenho sucesso.

5 - Qual é seu escritor e/ou obra favoritos? Por quê?
Posso dizer com segurança que meus maiores influenciadores são os mestres em suas áreas, Lovecraft e Tolkien sempre compuseram minha biblioteca. Foram em suas obras que espelhei grande parte dos meus trabalhos e que partir disso, pude aperfeiçoar. E conforme for me espelhando em novos mestres, traçarei minha identidade em constante aprendizado.

6 - Quem te apoia e te motiva no caminho literário?
Atualmente eu integro o cast da editora Litteris e do Grêmio Barramansense de letras. Pessoalmente, foi o editor Artur Rodrigues que me abriu a maior das portas. Tive mais apoiadores externos do que dentro de meu círculo familiar, mas é claro, a família possui seu mérito. Também conto com o apoio da Corporação Cosmo e de diversos clubes literários virtuais.

7 - Deixe seu depoimento sobre como é participar do Projeto Author no Whatsapp.
Estabelecer uma rede de contatos com outros autores e ser divulgado em clubes virtuais são o básico para qualquer escritor amador que busque patamares mais elevados. Nesse quesito, o projeto oferece um suporte raro de encontrar tão facilmente. E mais raramente ainda, ele cumpre esse propósito com excelência.


"TOP 6" por Arthur Dohler Machado Fernandes

1 - Um livro que você adoraria ter escrito.
Sem dúvida a trilogia Senhor dos Anéis.

2 - Um livro que você jamais teria escrito.
O livro que jamais teria escrito é o mesmo que desejaria ter escrito. A espantosa capacidade de Tolkien de desenvolver mundos e explorar cada metro quadro de suas criações é o que mais me fascina. Seu perfeccionismo é tão assustador quanto sua criatividade, e ao meu ver, igualmente imbatíveis.

3 - Todo livro pode virar filme?
Sim. Todo enredo, por mais sofisticado que seja pode ser adaptado para roteiro, independente de como sua dinâmica é trabalhada no material original. No entanto, sempre haverá perda de conteúdo em relação ao livro, uma vez que filmes trabalham com mais velocidade e menos imersão é apresentada em um tempo limitado. Nem todas as produções são perfeitas, mas certamente elas possuem o potencial para chegarem perto, e se irão, depende de muitos fatores altamente variáveis, como por exemplo, o comprometimento da produtora. – Não é algo com que o autor possa barganhar.

4 - Literatura nacional ou internacional?
Todo mercado possui seus destaques. Alguns não são comparáveis entre si, mas ambos possuem seu valor, e eu, certamente me alimento dos dois. Grande parte dos leitores brasileiros, principalmente do público juvenil, têm adaptado seus gostos para o mercado estrangeiro, afastando-se cada vez mais da literatura nacional. Para alguns, pode ser absurdo dizer, mas algumas obras, como as de Clarice Lispector, podem ser tão esclarecedoras e tão intrigantes quanto Agatha Christie.

5 - Um gênero literário.
Suspense. Por respeito ao gênero, não direi o resto.

6 - Uma indicação para a Academia Brasileira de Letras.
Michel Laub


Entrevista I - Arthur Dohler Machado Fernandes

1 - Você escolheu a escrita ou foi ela quem te escolheu?
Durante todo meu desenvolvimento educacional, sempre houve a presença de livros. Seja por influência dos pais, ou pela simples curiosidade de pegar algo da estante, eu me entendo como leitor desde que ler deixou de ser uma habilidade para se tornar um hábito. Quando arrisquei escrever algo, acreditei ter atingido um ponto em que eu havia lido tanto, que estava preparado para arriscar produzir. À grosso modo, eu apenas disse “Eu consigo escrever”, e a escrita respondeu “Duvido”.

2 - Qual é a sua dica para quem está no início do caminho literário?
Todos os sonhos são difíceis, mas todos eles também são alcançáveis. Escreva, não tenha medo de errar, apagar e reescrever a mesma história mil vezes, permita-se frustrar-se para somente então, se aperfeiçoar. Promova-se, participe de concursos literários, afilia-se a um grêmio ou uma academia de letras. Reúna material o bastante, e não tenha pressa para fazer isso. Mas quando tiver feito, entre no mercado das letras da forma mais amadora possível. A internet é uma ferramenta, use-a. Quanto a produção, posso resumir dizendo que “Talento é acertar um alvo que ninguém acerta, genialidade é acertar um alvo que ninguém vê.” – Mire no invisível.

3 - Qual fonte de informação você lê praticamente todos os dias?
O noticiário de uma forma geral, mas eu procuro sempre me alimentar de ficção ocasionalmente, mesmo que não seja um hábito diário, mais por ocasião do que por vontade.

4 - Num panorama geral, o que acha dos grupos literários do Facebook?
Muitos deles são úteis para divulgação e pesquisas comerciais. Grande parte do seu conteúdo é fútil e desviar de seu propósito é uma tarefa mais simples do que parece. Mas seu uso pode ser benéfico, se administrado com profissionalismo, seriedade e certo grau de frieza. Amplie sua rede e tire suas dúvidas, mas restrinja suas interações somente ao indispensável.

5 - Na sua opinião, quais são as vantagens do livro físico? E do livro virtual (e-book)?
Um e-book é fácil e prático para locomoção e é acessível em quase todos lugares, seu peso é nulo e sua praticidade alta. Mas parafraseando Stan Lee: “Livros são como um par de seios. É bonito em uma tela, mas nada se compara a tê-los em mãos.”

6 - Qual blog ou fanpage do meio literário você indica?
Vamos ser egocêntricos? Além das diversas revistas virtuais, como Vaca Tussa, por exemplo, eu divulgo a minha, C0smo, no Facebook. Acesse e seja egocêntrico conosco.

7 - Deixe seu depoimento sobre o trabalho realizado pelo Projeto Author.
A característica que mais posso ressaltar e que certamente devo, é seu profissionalismo e compromisso com novos autores. Existem serviços que cobram muito e servem pouco, esse projeto consegue encontrar um ponto de equilíbrio confortável entre essas duas coisas. Se você é um autor amador e deseja ser divulgado, o projeto Author pode ser um excelente começo.


"TE CONTEI NÃO?" com Arthur Dohler Machado Fernandes

É tão tosco quanto impressionante dizer que o meu primeiro contato com meu editor foi acidente, trecho de filme. Certa vez, há dois anos, eu participei do primeiro congresso de escritores, o encontro de autores na região Sul-Fluminense. Eram três oficinas literárias: Ficção, fantasia, poesia. Entre tantos autores renomados, premiados e bem vestidos, lá estava eu. De bermuda, chinelos e com um borderô de originais na mão, e estavam furados. – Os originais, não os chinelos.

Eu havia me inscrito para a oficina de Fantasia, o gênero que havia adotado muitos anos antes como guia de carreira, mas um erro de matrícula me reservou um lugar em Poesia. Uma hora e meia de análises sintáticas, construções poéticas e afins. Ao fim, um exercício simples. Quatro versos no quadro, complete-os. Eu estava tímido, com mais furos na consciência do que nos chinelos, e mais furos nos trabalhos do que na consciência.

Me reuni à professora, Regina Vilarinhos, terminado sua palestra em um canto da sala, somando toda a timidez do mundo para entregar meu trabalho. Ela abriu um olhar de admiração tão grande que chegava a perfurar o papel mais do que os furos na minha consciência. “Nunca pare de escrever”. – Ela disse. Posteriormente, sua admiração pelo meu trabalho foi a ponte para o contato com a editora, o que veio depois, leitor, é uma história. E eu ainda não tenho a menor ideia de como termina.


Entrevista II - Rudson Xaulin

1 - Quando começou a escrever?
Desde sempre, lá nos tempos de escola, eu rabiscava algumas poesias e frases de efeito. Tempos depois, eu consegui reunir algumas dessas coisas e coloquei no livro “Contos Da Pedra”. E bem lá atrás, eu mesmo quem fazia minhas histórias e criavas meus personagens, em jogos de RPG. Isso, falando de muito lá atrás mesmo... Mas de modo onde eu percebi que poderia criar livros, e comecei a lançar eles, fazem 4 anos. Até aqui, tenho dez publicações e outros 35 livros prontos, aguardando lançamento...

2 - O que impulsiona sua inspiração?
Qualquer coisa, mas muito mais a música. Muitas vezes consigo criar um conto inteiro, e até um livro de tamanho razoável, com a inspiração de apenas uma canção.

3 - Qual é o seu "livro de cabeceira"?
Qualquer biografia de algum astro do rock n’ roll ou um bom livro sobre uma grande banda. Esses livros possuem todo o tipo de história, e eu gosto disso naquilo que eu leio.

4 - Como é a sua rotina com o ritual da escrita?
Eu trabalho com a escrita hoje em dia em tempo integral, por sorte, é o meu “emprego”, então meu dia é recheado pelas postagens que tenho que fazer, sempre sobre as novidades dos livros, novos projetos, entrevistas e fatos curiosos. Um dos meus livros, “Um Projeto De Cão Chamado Jill”, fez nascer um trabalho bem bonito, onde eu faço casinhas para cães de rua. Isso ocupa meu tempo também, além dos shows que eu produzo em várias cidades do Rio Grande do Sul, graças as minhas resenhas, que me fizeram conhecer dezenas de bandas. Tudo está conectado ao meu trabalho com os livros, e hoje em dia, posso dizer que tenho uma carreira, pois eu estou sempre rodeado por situações e pessoas, que os livros me trouxeram. Então quando eu quero escrever algo, eu apenas sento lá e escrevo... Mais do Projeto Jill, nesse link: https://www.facebook.com/rudson.xaulin

5 - Qual é seu escritor e/ou obra favoritos? Por quê?
O escritor é o Stephen King, mas primeiro pelos filmes que são baseados nos seus livros, isso eu tive acesso antes mesmo de entender esse mundo literário. Depois pude ler suas obras e entender melhor cada filme, mas eu acho que a nostalgia da minha adolescência, faz eu me render para as películas, do que a muitos dos livros. Agora quanto a uma obra, eu ficaria com as biografias envolvendo o Guns N’ Roses, tudo aquilo é insano!

6 - Quem te apoia e te motiva no caminho literário?
Muitas pessoas acham “bonito” o fato de eu ser um escritor, mas apoiar mesmo, comprar livros, a maioria destas que se dizem admiradas por tudo o que já foi feito, não apoiam de fato. Eu recebo mais apoio dos leitores, claro, são eles quem compram os livros, são eles a gasolina para o carro continuar na estrada, a eles eu sempre agradeço. Quem fica do meu lado, me dizendo que eu estou no caminho certo, acredito que mais minha esposa (Srta Hell), dois amigos leais (Rob e Farina) e meus pais (“Madre” & “Popozão”). Não posso esquecer-me do meu tio, “Miorelli”, pois ele acreditou em mim quando falei com ele sobre os shows, e os shows hoje são carregados pelo meu trabalho com os livros, eu misturo música e literatura, e ele acreditou que isso daria certo. Por fim, trabalhamos com bandas pequenas, bandas que estiveram no Planeta Atlântida e músicos que foram atrações principais no Rock In Rio, e que que debandaram por aí com lendas vivas do rock n’ roll. Fora isso, o círculo de pessoas se resume a um deslumbre, que na verdade, nem existe. É muito trabalho e dedicação, eu saí de um emprego de dez anos, onde eu trabalhava em um escritório de engenharia ambiental, arrisquei tudo, e por sorte, deu certo.

7 - Deixe seu depoimento sobre como é acompanhar o Projeto Author nas redes sociais.
É muito legal estar envolvido no “Projeto Author”, além de honrado, fico grato por mais esse espaço. Como eu valorizo tudo o que acontece, acho que esse momento, de divulgação e de ser visto por mais escritores e seus leitores, obviamente pode me trazer bons frutos, então muito obrigado pela oportunidade!


Entrevista I - Rudson Xaulin

1 - Você escolheu a escrita ou foi ela quem te escolheu?
Acho que posso dizer que eu a escolhi. Isso porque quando eu percebi que poderia fazer isso, eu decidi mudar tudo e arriscar. Sendo que, além do emprego de dez anos, eu havia me formado como comissário de bordo, apto a voar, e estava começando meu curso de piloto privado, então eu parei e pensei muito. Acredito ter escolhido o caminho certo, até então, não me arrependo.

2 - Qual é a sua dica para quem está no início do caminho literário?
Exatamente pensar muito. Se isso é uma coisa de hobby, então siga onde está e use a escrita para se divertir, passar um tempo, ou mostrar para as pessoas o dom que tem. Não construa grandes sonhos, sempre mantenha os pés no chão e valorize cada conquista, cada pequena coisa pode ser grandiosa, dentro de um ponto de vista, como é o mercado literário. Mas se você acha que pode chegar a algum lugar com isso tudo, não existe outra forma de tentar do que arriscar...

3 - Qual fonte de informação você lê praticamente todos os dias?
Diversos sites com notícias, eu gosto de me manter bem informado. Muitas vezes eu fico pesquisando e estudando algo que eu não sei ou não intendo muito bem. Esse é o meu “passa tempo”, estudar, ler muito o que eu não sei e buscar sempre aprender alguma coisa.

4 - Num panorama geral, o que acha dos grupos literários do Facebook?
Eu valorizo muito, mas depende muito, se for um grupo sério, acho válido. Mas vejo muita gente fazendo intriga, uns atacando os outros, e uma desunião forte no ramo. O que prejudica a todos. Brigas de escritores com blogueiros, muitas vezes coisas sem fundamento, que não vão levar a nada e só enfraquecem uma aliança que deveria ser firme forte. Mas isso acontece na música também, com as bandas e casas de shows que eu trabalho. Dentro do gênero do rock n’ roll eu vejo bandas se atacando, não se apoiando, não divulgando amigos, e isso acontece na literatura, acho eu que a arte como um todo, passa por uma grave crise de informação e respeito.

5 - Na sua opinião, quais são as vantagens do livro físico? E do livro virtual (e-book)?
Sempre vou achar o livro físico, “o livro”. E o e-book apenas um “arquivo”. Apesar da praticidade, que eu entendo o lado moderno, mas eu acho que o charme do livro físico, nunca deveria morrer.

6 - Qual blog ou fanpage do meio literário você indica?
Além do seu projeto, gosto do que vejo nos blogs/pages de “Prólogos & Epílogos”, “Milkshake De Palavras” e “Carpecult”...

7 - Deixe seu depoimento sobre o trabalho realizado pelo Projeto Author.
Acho muito válido e deve ser muito respeitado. Todo espaço é bem vindo, mas o “Projeto Author” busca muitas informações do autor, dos seus livros e da sua própria história. É um trabalho mais aprofundado, e esse diferencial que eu acho válido no mundo de hoje: “não ser apenas mais um do mesmo”. E por isso fiquei muito feliz e com extrema honra que participo hoje. Muito obrigado, siga sempre fazendo o que pode por todos nós, pois eu pelo menos, sou imensamente grato!


"TE CONTEI, NÃO?" com Rudson Xaulin

É engraçado, mas muitas pessoas acham que eu sou um Fake. Ou que eu criei esse nome para me esconder e poder escrever o que eu quiser (eu teria escolhido um nome artístico melhor que “Rudson Xaulin”, se isso fosse verdade).

Mas as pessoas acham que eu não posso ter feito tudo o que eu fiz, escrever todos os livros, e sair por aí fazendo shows e divulgando literatura em palestras e escolas, me envolvendo com grandes nomes da música, se eu tenho “apenas 30 anos de idade”. Mas de fato, eu sou eu. Só que eu uso o Facebook apenas para divulgar meus livros, nada da minha vida pessoal passa por lá, então as pessoas acham que eu não posto fotos minhas, ou mais coisas, porque na verdade aquele cara lá, é um Fake qualquer da internet. Nem acreditam que eu sou casado, até minha esposa eu “criei”, tadinha...

Mas isso deve mudar em 2018, uma das minhas editoras quer que eu crie um álbum lá no Facebook, do meu dia a dia, justamente para isso, para que as pessoas saibam mais de mim e que eu sou eu mesmo, soa estranho, mas é assim. O legal é que muitas e muitas pessoas da minha cidade comentam nas minhas coisas, curtem tudo o que eu posto, se alegram com algumas postagens, mas elas passam por mim na rua, no supermercado, e não sabem que eu sou eu. Nas fotos que até então temos por lá, eu estou sempre de chapéu, boina ou de cabelo mais comprido.

Mas eu me “escondo” por aí, andando nas ruas todo largado, de boné e óculos escuros, o “típico maloqueiro”. Eu posso estar comprando batata e cebola do seu lado (o que já aconteceu com uma moça que adora tudo o que eu posto) e ela nem sabia que eu estava de fato ali. Quando essa entrevista sair, ela certamente vai ler e vai ficar com a pulga atrás da orelha. Não só ela, mas outras pessoas que eu entrego as casinhas do Projeto Jill, eu nunca me identifico, sou apenas mais um ajudando. Então elas agradecem, dizem para falarem tal coisa para o Xaulin, que “ele isso e aquilo”, que coração bom, que projeto bonito, e eu fico apenas sorrindo e dizendo que vou falar tudo para ele.


"TOP 6" por Rudson Xaulin

1 - Um livro que você adoraria ter escrito.
Ainda não existe, a biografia oficial de Axl Rose.

2 - Um livro que você jamais teria escrito.
Qualquer um que ofenda religiões, orientações, crenças ou a fé das pessoas.

3 - Todo livro pode virar filme?
Sim, depende do ponto de vista do diretor. Muitas vezes um único ponto de vista, não quer dizer que está retratando aquilo que o livro quer passar, acho que trabalho em grupo, pedir opiniões e estar aberto a outros questionamentos, podem sim fazer de qualquer livro um bom filme.

4 - Literatura nacional ou internacional?
Sendo de qualidade, qualquer uma. Eu sou brasileiro, mas tenho livros com selos em Portugal, Inglaterra e na Argentina. Então para eles eu sou o “gringo”. Mas, um de meus livros é mais vendido em Portugal, do que no Brasil. Então o pessoal de lá, não da espaço ao escritor nativo deles, ou eles acham que leitura estrangeira é melhor? Isso só mostra que não temos isso apenas no Brasil, acho eu que, o pessoal do Reino Unido é o mais voraz quando o assunto é ler seu nativo.

5 - Um gênero literário.
Poesia.

6 - Uma indicação para a Academia Brasileira de Letras.
Daqui 80 anos, eu! :D


domingo, 3 de dezembro de 2017

"TE CONTEI, NÃO?" com Gérson Prado

Aos dezessete anos encontrei em uma feira literária o grande escritor João Ubaldo Ribeiro. Estava com um colega da escola e ele queria que mostrasse uma de minhas poesias, mas não tinha coragem para me aproximar e fazer isso. Então, meu colega pegou meu caderno e levou até o João Ubaldo. Não fiquei vermelho devido a quantidade de melanina e para minha surpresa recebi muitos elogios e incentivos para continuar escrevendo.


Entrevista com o escritor Gérson Prado (I)

1 - Você escolheu a escrita ou foi ela quem te escolheu?
Acho que ela me forçou a aceitá-la. No começo, como disse antes, era apenas uma forma de me aproximar das garotas. Mas, com o tempo fui tomado pela necessidade de escrever, de criar poesias que agradassem não somente às garotas e fui me aventurando, pesquisando, me embrenhando nas palavras até que definitivamente me entreguei. Rsrs

2 - Qual é a sua dica para quem está no início do caminho literário?
Primeiro acreditar e ter paciência. Não é algo fácil e quem sonha com sucesso rápido, reconhecimento e dinheiro, está no lugar errado. O caminho é espinhoso tanto quanto delicioso.

3 - Qual fonte de informação você lê praticamente todos os dias?
Jornais, TV, rádio, revistas e a internet nos mantêm informado sobre quase tudo.

4 - Num panorama geral, o que acha dos grupos literários do Facebook?
Sinceramente não ajudam muito ao escritor. A maioria deles é formado por autores buscando a mesma coisa: leitores. Claro que existem exceções e alguns que realizam um trabalho bom de divulgação, além de ser uma forma que nós temos para de alguma forma mostrar o que produzimos.

5 - Na sua opinião, quais são as vantagens do livro físico? E do livro virtual (e-book)?
O livro físico é insubstituível para quem gosta de ler. Ter o exemplar nas mãos, sentir o cheirinho de novo..., são coisas que não tem preço. No entanto, a era digital nos proporciona ler em qualquer lugar, a qualquer horário e os valores são mais baixos que o livro físico.

6 - Qual blog ou fanpage do meio literário você indica?
Café Literatura da minha amiga Michelle Paranhos.

7 - Deixe seu depoimento sobre o trabalho realizado pelo Projeto Author.
Iniciativas como essa fazem a diferença em um meio que é complicado chegar até o leitor. Existe muita discussão em torno da literatura nacional, mas trabalhos sérios como este devem e irão mudar o quadro em nosso país. Fico realmente agradecido e honrado por esse papo com vocês.


"TOP 6" por Gérson Prado

1 - Um livro que você adoraria ter escrito.
Com certeza Capitães da areia.

2 - Um livro que você jamais teria escrito.
Acho complicado responder, pois acredito que toda inscrita surge de uma inspiração do autor, de uma particularidade e da necessidade de ser exposta.

3 - Todo livro pode virar filme?
Não. Existem filmes que destoam do livro. Poucos proporcionam prazer parecido ao da leitura.

4 - Literatura nacional ou internacional?
Literatura simplesmente.

5 - Um gênero literário.
Poesias, romances, contos...

6 - Uma indicação para a Academia Brasileira de Letras.
No momento não tenho a quem indicar.


Entrevista com a escritora Meg Mendes (II)

1 - Você escolheu a escrita ou foi ela quem te escolheu?
Um pouco dos dois, eu sempre quis ser escritora, mas segui por outro caminho por alguns anos. As letras finalmente me puxaram de volta.

2 - Qual é a sua dica para quem está no início do caminho literário?
Tenha muita calma, sem pressa de ter seu trabalho publicado por editora. Primeiro é necessário trabalhar bem o texto. Gaste tempo com leitores betas, revise várias vezes, se precisar reescreva, mande para mais betas, faça uma revisão profissional. Todo esse processo vale muito a pena.

3 - Qual fonte de informação você lê praticamente todos os dias?
Leio muitos livros, blogs e site de notícias.

4 - Num panorama geral, o que acha dos grupos literários do Facebook?
A grande maioria dos grupos é só de divulgação, não há interação nenhuma entre os autores e leitores e acho que isso não seja legal. Por outro lado gosto muito dos grupos de ajuda mútua entre escritores.

5 - Na sua opinião, quais são as vantagens do livro físico? E do livro virtual (e-book)?
Sempre existe aquela satisfação de sentir o livro mas mãos, virar sua páginas e sentir seu cheiro. Acredito que esta seja a maior vantagem do livro físico. Os e-books ocupam menos espaço, não pesam e você pode carregar vários consigo em um só aparelho. Claro que há a vantagem de ser mais barato.

6 - Qual blog ou fanpage do meio literário você indica?
Indico o blog Caderno da Lua da minha amiga Lua Andrade, ela também possui página no facebook.

7 - Deixe seu depoimento sobre o trabalho realizado pelo Projeto Author.
Existe um longo percurso para nós, autores, que pode ser muito solitário e árduo. O Projeto Author dá espaço para autores iniciantes, o que é muito bom para nossa carreia, é uma ótima experiência fazer parte desse grupo.


"TE CONTEI, NÃO?" com Meg Mendes

Após ser selecionada para várias Antologias, fui convidada para organizar uma. A autora Crys Magalhães é a idealizadora do projeto e eu abracei a ideia sem pensar duas vezes. A antologia “Amor Sem Limites” será estritamente solidária, todos os lucros obtidos com a venda dos exemplares e e-books serão revertidos para instituições, abrigos ou ONGS que prestem assistência à pessoas portadoras de deficiência. A previsão de lançamento é para Abril de 2018.


"TOP 6" por Meg Mendes

1 - Um livro que você adoraria ter escrito.
As Crônicas de Nárnia.

2 - Um livro que você jamais teria escrito.
Cinquenta tons de cinza.

3 - Todo livro pode virar filme?
Acredito que sim, sempre imagino as cenas dos livros que leio como se fossem um filme.

4 - Literatura nacional ou internacional?
Eu prefiro nacionais, mas leio de qualquer desde que a trama me agrade.

5 - Um gênero literário.
Amo fantasia.

6 - Uma indicação para a Academia Brasileira de Letras.
Dias de chuva da Carolina Mancini.


Entrevista com a escritora Meg Mendes (I)

1 - Quando começou a escrever?
Meu primeiro romance foi escrito em 2005 quando eu tinha 15 anos de idade, depois disso parei por um bom tempo retomando com força total 10 anos depois.

2 - O que impulsiona sua inspiração?
Uma das coisas que me ajudam é assistir TV, não precisa ser um filame, assisto desenhos animados sempre que quero escrever. Minha mente fica mais focada na tarefa.

3 - Qual é o seu "livro de cabeceira"?
Alice no país das maravilhas de Lewis Carroll e atualmente as Obras completas dos Irmãos Grimm.

4 - Como é a sua rotina com o ritual da escrita?
Não possuo um ritual de escrita, toda vez que tento colocar meta de escrita ou fazer de alguma forma não sai nada. A única coisa que tenho como ritual é escrever à mão, uso caderno e caneta. Já tentei fazer diretamente no computador, mas não consigo me acostumar.

5 - Qual é seu escritor e/ou obra favoritos? Por quê?
Uma das minha escritoras favoritas é a Anne Rice e a série As Crônicas Vampirescas. Tenho uma fascinação pela escrita da Anne que é detalhista e te prende até o último ponto. Ela traz um aspecto nobre para a escrita e para os personagens que sempre fez com que eu me sentisse parte da trama.

6 - Quem te apoia e te motiva no caminho literário?
Meu marido, Erisvaldo Correia, é quem me apoia de todas as formas. Ele é meu leitor ALFA, lê tudo antes dos Betas e dá palpites, critica quando precisa e elogia também, sugere mudanças. Foi por insistência dele que voltei a escrever em 2015, pois tinha muitas histórias guardadas e ele me incentivou a levar meu sonho adiante.

7 - Deixe seu depoimento sobre como é participar do Projeto Author no whatsapp.
Apesar de ser nova no grupo, estou gostando muito dessa interação com autores que eu não conhecia, a troca de experiências é muito gratificante.